quinta-feira, 26 de maio de 2011

Exemplo de troca de experiencia - Poesia para crianças - Professora mato-grossense

Poesia para crianças

Trabalhar o texto poético com crianças tão pequenas continua sendo um desafio. Depois de ter trabalhado a poesia Balõezinhos de Manuel Bandeira e algumas poesias infantis de Vinicius de Morais, resolvi trabalhar novamente com esse Gênero Literário. Como de costume a preparação da aula foi cuidadosa, afinal meu objetivo era que as crianças gostassem de ouvir e de ler poesias. Então tentei fazer uma aula em que as crianças tivessem contato com o texto poético de forma prazeirosa e divertida.
Peguei dois livros de poesias infantis: Amigos do Peito, de Cláudio Thebas, ilustrado por Eva Furnari, desse livro escolhi 4 poesias que são bem atuais, tratam da relação da mãe com o filho que não quer comer e depois a resposta do menino dizendo pra mãe porquê ele não quer comer, enfim coisas do cotidiano das crianças, algo próximo delas:
  • Hora do almoço I (A missão da Mãe)
  • Hora do almoço II ( A resposta do filho)
  • Irmão mais novo
  • Brinquedo novo ( A regra do Jogo)
O outro livro escolhido foi, Que Bicho mordeu?, de Leo Cunha, ilustrado por Graça Lima. Esse livro foi enviado para as escola pelo FNDE. A poesia desse livro foi Que bicho mordeu?, poesia divertida que trabalha com as rimas de forma engraçada e agradável de se ouvir. As crianças riram muito ao ouvir.

COMO FOI A AULA:
Comuniquei as criança que iriam receber visita na sala de aula, seriam duas crianças da mesma idade delas, Zé Mané e Elzinha. O objetivo daquela visita era declamar suas poesias preferidas. E esse foi o momento da aula em que perguntei para as crianças o que era poesia. E as respostas foram: Poesia é quando rima; Poesia é quando combina as palavras; poesia é quando tem rima. Mas teve uma turminha que especialmente me deixou emocionada, crianças do 1º ano (6 anos), são meus alunos há 3 anos e que me disseram o seguinte. Poesia é um pensamento bonito; poesia é uma música. E um menininho (daqueles bem quietinhos rsrss), falou: - poesia é quando o cara (pensei lá vem uma piada do Joãozinho) tava na feira vendendo balõezinhos para as crianças. Ele lembrou do ano passado quando eu li para eles a poesia Balõezinhos de Manuel Bandeira. Confesso que fiquei emocionada. Por essas e outras que vale a pena ser professora.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Escola Municipal José Teodoro Rodrigues - Roda de Leitura


A leitura pelo professor deve ser uma atividade permanente, realizada todos os dias preferencialmente dentro de uma seqüência de ações informada previamente às crianças. Para o momento da leitura compartilhada, o ambiente deve ser preparado de modo que as crianças possam sentar em círculo, seja em cadeiras ou no chão, com tapetes ou almofadas, e todas possam ver e ouvir a voz do professor.
O professor pode, enquanto as crianças não estão familiarizadas com a realização deste momento, estabelecer uma pequena introdução, na forma de uma canção ou brincadeira, de modo que todos estejam sentados e concentrados rapidamente. À medida que as crianças têm ampliada a sua experiência como leitores esses rituais perdem sua função e o professor pode começar a atividade sem mediações.
A escolha do texto a ser lido deve levar em conta a experiência leitora das crianças, de modo que o texto não seja tão além de suas possibilidades que soe incompreensível, nem tão aquém que não traga mais nenhum aprendizado ou prazer na escuta. Deve-se evitar escolhas pautadas unicamente na "mensagem" do texto, feitas com a intenção de deixar um ensino moral, critério que não pode estar acima da qualidade literária, ou de textos com informações banalizadas e distorcidas, os textos "fáceis", escritos supostamente para um "público infantil".
A leitura de um texto desconhecido, de contos de um mesmo autor, de contos de autores nacionais, como Câmara Cascudo, de contos de um mesmo tipo de personagem (bruxas, piratas), de uma época determinada (como o tempo dos reis e princesas), de um lugar (contos de Japão, contos russos), pode dar às crianças a vez de escolha de um texto de sua preferência. O professor deve ter a intenção clara ao planejar, que seus alunos conheçam, ao longo de um período da escolaridade, textos variados - deve escolher quais e com que grau de familiaridade.
Esta atividade tem três momentos distintos:
Antes da leitura, o professor:
1. Anuncia a leitura a ser feita, ou a história a ser contada, de modo a marcar claramente sua opção por contar ou ler, ações distintas, com sentido e características também diferentes.
2. Explicita os motivos ou motivos de sua escolha, porque é uma história atrativa e interessante, porque está relacionada com algo já tratado em sala ou com um tema de trabalho, porque é divertida, porque quer compartilhar com o grupo de crianças uma de suas histórias preferidas na infância, etc.. Os motivos podem ser muitos, o importante é que estejam claros para o professor no ato da escolha, e para as crianças no compartilhar, possibilitando que elas, ao longo do tempo, também se vejam como leitores com preferências pessoais.
3. Comunica onde e como encontrou o texto: se é um livro, mostra a capa e lê os dados (título, autor, editora); se é um jornal, faz referencia à seção na qual a notícia aparece; se é um poema, diz onde está em que livro, de quem...
4. Quando necessário, traz informação complementar: lê partes da introdução, conta dados biográficos do autor (ou ilustrador, no caso de fazer menção às ilustrações ou fazer uma leitura visual) ou traz informações sobre a coleção, etc.
Durante a leitura, o professor:
1. Cuida para que todos os seus alunos possam ouvi-lo, lê em voz alta e clara o texto que já preparou anteriormente.
2. Apresenta sua "leitura pessoal" do texto e envolve o leitor: altera a ênfase nas entonações, faz pausas intencionais, etc. Coloca em jogo diante dos alunos seu próprio comportamento de leitor "expert": mostra-se interessado, surpreso, emocionado, divertido.
3. Faz interrupções de acordo com a possibilidade de seus leitores: faz suspense e continua no dia seguinte de modo a criar nos alunos o desejo da continuidade da leitura, lê uma história em capítulos...
4. Não deve interromper a leitura para explicar palavras que as crianças não conheçam. Em geral, elas descobrem o significado a partir do contexto.
5. Possibilita que as crianças falem. Principalmente, no caso de textos conhecidos e dizeres que as crianças facilmente memorizam, como as falas de personagens marcantes ou trechos de canções.
Depois da leitura, o professor:
1. Após a leitura de um texto, ao invés de o professor preocupar-se em saber se os alunos entenderam (até porque nunca há um único entendimento possível), ele poderá tecer os seus comentários sobre o que foi lido, instigando as crianças a falarem também acerca de suas próprias impressões, tal como nós fazemos diante de um romance, conto ou poesia. Nesse sentido, o papel e uso social da literatura estarão evidenciados para as crianças, que se verão como leitores, no sentido mais genuíno do termo.
2. Pode voltar a ler um parágrafo do texto, uma parte surpreendente da história, a fala de uma personagem, de modo a possibilitar maior compreensão ou prazer na interação com o texto.
3. Abre espaço para conversas sobre o texto, opina sobre o que leu, troca seus pontos de vista com os das crianças, estimula-as a que exponham o seus, a que se manifestem como leitores em um contexto não escolar.
4. Diante de alguns comentário das crianças ou diante de interpretações diferentes, sugere a volta ao texto: localiza o fragmento que provocou o comentário e o relê para confirmar ou retificar as interpretações sugeridas.



Professora Claudete realizando uma roda de leitura com seus alunos do 1º ano.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Escola Municipal José Teodoro Rodrigues - Plano de aula - 2º Ano

ESCOLA MUNICIPAL JOSÉ TEODORO RODRIGUES

 PLANO DE AULA DE PORTUGUÊS

Alunos atendidos: 2° ano.
Professora: Francisca Adriana Pereira Pugas.
Tempo: 04 dias.
       
            Conteúdos
     
  • Parlenda Hoje é domingo
  • Adivinhas
  • Músicas infantis; O pato pateta; O sítio do seu Lobato.

            Competências

            Compreender o sistema linguístico utilizado no mundo letrado, realizando atividades de leitura escrita através de textos orais e escrito para ampliar sua capacidade discursiva.
             A formação da consciência silábica e da palavra.


            Habilidades

  •      Saber cantar as parlendas.
  •      Ler e cantar acompanhando as palavras.
  •      Desenvolver a interpretação das palavras a partir das adivinhas.
  •      Desenvolver a afetividade e o resgate das raízes da cultura popular.
  •      Trabalhar rimas.

            Procedimentos Metodológicos

  •     Expor os textos em cartazes.
  •     Fazer leitura em voz alta para eles e com eles.
  •     Ensinar a letra da música.
  •     Exercício para completar o texto com a letra da música.
  •     Sublinhar no texto as palavras que rimam.
  •     Roda de leitura.

            Recursos didáticos
   
    Papel madeira, pincel, cartolina, varal de textos, recortes.


            Avaliação

     Pelas atividades desenvolvidas na sala de aula, de forma a observar o avanço qualitativo.
     Atividade complementar.



terça-feira, 17 de maio de 2011

Apresentação da Sala de Aula e da Consoante "F".


Escola Municipal Alto da Bela Vista
Professora:   Marilene  Pessoa  - 1° Ano
Apresentação da consoante F.
Iniciamos a  aula com os alunos na sala de informática para assistirem pelo site(www.youtube.com.br) o vídeo da música “A Foca de Vinícius de Moraes”. Ao retornarem da sala de aula foi apresentado cartazes com cada estrofe da música cantando e imitando a personagem (FOCA).
Após se divertirem muito cantando e fazendo todos os gestos da música,( ficar feliz: bola no nariz;etc....). Os alunos já tinham assimilado a consoante,  a professora explorou a escrita da música até a apresentação da consoante que inicia o nome da personagem principal(F). Entregando para as crianças a atividade com a respectiva letra para desenvolverem a escrita.
                            Foi um Sucesso!!!!!!!!!!!












Aproveito o momento para divulgar a Comemoração da Páscoa e como minhas crianças são lindas...!

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Vídeo: Vida de Professor


Gostariamos de dedicar este vídeo a todos os educadores que visitarem este blog!
Com carinho!
Equipe Pedagogica.

Projeto : Conversa com os Professores Alfabetizadores


           O Projeto Conversa com os professores Alfabetizadores tem como objetivo a reflexão sobre suas práticas com vistas a desenvolver metodologias inovadoras dentro das salas de aula de alfabetização, dinamizando o processo de leitura e escrita, garantindo a todos os alunos o direito de aprender, tendo também um grande desafio com as crianças dos 2º anos através da Provinha Brasil que busca alcançar em todas as turmas no final do ano letivo o nível 5, isto é, uma melhor aprendizagem das crianças no decorrer da sua vida escolar.
A preocupação com o desenvolvimento do conhecimento, justifica-se pela contribuição indispensável que as práticas de leitura assumem desde a infância na formação de leitores. Diante disso, o desafio é trabalhar com crianças dos 1° anos do Ensino Fundamental  o prazer da leitura ainda na fase de alfabetização. Para tanto, é viável a parceria entre os professores alfabetizadores que juntas podem acelerar o processo de letramento de nossas crianças e, despertar a paixão por livros. O presente projeto apóia-se na teoria de Vygostsky que para ele, além do desenvolvimento real, que encerra as atividades que a criança é capaz de realizar autonomamente, existe o nível de desenvolvimento potencial, no qual se incluem as atividades que ela consegue realizar mediante a colaboração de um adulto ou de pares mais capazes. Entre ambas as zonas, existe uma terceira zona, chamada de desenvolvimento proximal, a qual, ele postula que é nela que o bom ensino deve incidir, desvendando os caminhos por onde o desenvolvimento infantil pode seguir. 
Para ser alfabetizado hoje, o sujeito precisa ser capaz de atender demandas de leituras e escrita cada vez mais diversificada e sofisticada. Daí, como a escola pode contribuir para o contato e a formação do leitor – letrado? Como fazer acontecer o letramento sem perder de vista à formação de leitores?
Poucos períodos da vida são tão importantes quanto os momentos iniciais da alfabetização. Afinal, esse contato com as primeiras letras será decisivo em mais de um aspecto – nele estará traçado o futuro do aluno e do cidadão.
Para isso o projeto “Conversa com os professores alfabetizadores” apresentará ao professor os fundamentos teóricos e práticos para a compreensão dos fatos da língua. Pois é na sala de aula, durante essa incursão inaugural no universo letrado, que é preciso falar da língua, de suas unidades, de seus mecanismos, de sua representação. É essencial, portanto, que o professo esteja disposto a encarar de maneira mais criativa e responsável o duro (porém recompensador) oficio de ensinar.
         








“ O professor deve ser um parceiro na aprendizagem de seus alunos, ser um bom mediador, se permitir aprender com os conhecimentos de seus alunos e poder refletir sobre sua prática.”